quarta-feira, 31 de março de 2010

O PORQUÊ DAS COISAS

CARTA ABERTA AOS CASTANHEIRENSES


O PORQUÊ DAS COISAS”


Convidado pelo Presidente da Câmara a participar num workshop sobre Desenvolvimento Local que se realizou na Câmara Municipal, há sensivelmente dois anos e meio, confrontei a Drª Ana Paula Neves e o Sr. Arnaldo Santos, enquanto Autarcas que, ao tempo, tinham ou haviam tido responsabilidades na Administração da Prazilândia, com o Total Imobilismo e Falta de Estratégia com que se estava a olhar para o sucesso da Praia das Rocas.

Pois bem, com o mesmo espanto com que eu não compreendia e achava perigoso e pouco curial para o Futuro da Castanheira, que se deixasse tamanho sucesso ao Deus dará, sem ser devidamente “tratado”, sem ser enquadrado numa Estratégia mais Ampla e Transversal, a Drª Ana Paula e o Sr. Arnaldo desdobraram-se em argumentos para tentar demonstrar que eu estava enganado e que não era possível fazer mais nem melhor até “porque a situação deixada pelo ex-Presidente da Câmara, Pedro Barjona, era insustentável!...”.

Contrapus, exemplificando que a Praia das Rocas era como que uma “criança”acabada de nascer, de que era preciso cuidar, levar à escola na altura certa e acompanhar até à maioridade e que eles, enquanto “adultos”, eram as pessoas a quem tinha sido “entregue essa responsabilidade”!

Alertei-os, vivamente, para o facto de que se deixassem “cair” a Praia das Rocas, a seguir, podia gastar-se o dinheiro que se quisesse em publicidade para tentar recuperar a imagem granjeada, que jamais se conseguiria, e aí, a Castanheira, teria tombado definitivamente!

Bom, “a coisa” foi encerrada com a intervenção de um destacado ex-Autarca Castanheirense ali presente, com carreira feita no PS, quando disse: “atenção, tomem a devida nota de tudo o que o Zé Manel Tomaz Henriques está a dizer, porque é verdade e pode acontecer, e se acontecer, pode mesmo ser o fim!...”

Este episódio, somado a muitas e muitas outras situações de que me fui apercebendo e que me preocuparam muito enquanto Castanheirense, foi o que me fez procurar imensas vezes o Dr. Fernando Lopes para lhe dar conta das minhas críticas construtivas, e que me levou a propor-lhe, no fim da Primavera de 2009, a criação de uma empresa privada que angariasse publicidade e promovesse eventos que, legalmente e em parceria com a Câmara e/ou a Prazilândia, pudesse implementar um projecto de Animação e Desenvolvimento Turístico e de Lazer que afirmasse a Castanheira em contextos mais amplos e ambiciosos.

Depois de algumas conversas em que explanei várias das ideias que achava importante desenvolver, o Presidente da Câmara perguntou-me se, caso ganhasse as Eleições Autárquicas de Outubro, eu não estaria disposto a desenvolve-las através do cargo de Administrador da Prazilândia.

Surpreendido, porque nunca fora esse o meu objectivo, recusei.

Contudo, depois de ter amadurecido a ideia, aceitei com uma condição: que fosse o Dr. Fernando Lopes o Presidente do Conselho de Administração, condição que aceitou.

Importa salientar que na altura o Dr. Fernando Lopes julgava, pelo menos foi isso que me disse, que o Conselho de Administração podia ser composto, apenas, por nós os dois.

Após a sua Tomada de Posse e depois de alguns adiamentos, quando começou a tratar do assunto, disse-me que tinha sido alertado pela Drª Castanheira Neves para o facto de o Conselho de Administração ser, obrigatoriamente, composto por três elementos e, por isso, marcamos uma reunião para tratar do assunto.

Nessa reunião, cuja data não sei ao certo, mas que aconteceu entre os dias 20 e 30 de Novembro, adiantou-me, preocupado, que a Drª Castanheira Neves lhe tinha traçado um “quadro muito negro” sobre a Prazilândia e que a situação impunha um saneamento financeiro que poderia passar pelo despedimento de pessoal.

Acordámos, então, que o terceiro Administrador que viéssemos a escolher não seria remunerado e, portanto, não-executivo, e que se estudaria uma forma de compensação digna, mas de baixo custo, tipo senhas de presença nas reuniões, deslocações, telemóvel, etc.


AS ESCOLHAS DOS NOMES”

Os pormenores de todas as negociações que decorreram ao longo dos últimos cinco meses, a serem divulgados, se-lo-ão, primeiro, nas sedes próprias.

Seguidamente, transcrevem-se as várias hipóteses que estiveram em apreciação ou negociação para o Conselho de Administração da Prazilândia.


Primeira Hipótese

Proponente: José Manuel Henriques


Presidente: Dr. Fernando Lopes

Administrador Executivo: José Manuel Henriques

Administrador Não Executivo: Sr. Pedro Graça


Nota: Esta hipótese ficou em stand by por 3 ou 4 dias.



Segunda Hipótese

Proponente: Dr. Fernando Lopes


Presidente: José Manuel Henriques

Dois Administradores Executivos e Remunerados


Nota: Esta proposta foi-me apresentada numa reunião no dia 2 ou 3 de Dezembro. Recusei, peremptoriamente, por ser onerosa para a empresa e dificultar o financiamento do Projecto e a consequente Dinamização Turística e Económica da Castanheira.


Terceira Hipótese

Nota: Recuperou-se a primeira hipótese aqui enunciada e o Dr. Fernando Lopes desenvolveu (?) negociações durante todo o mês de Dezembro para, no inicio de Janeiro, me dizer que tinha sido vetada pela Drª Ana Paula Neves e pelo Sr. Arnaldo Santos.


Quarta Hipótese

Proponentes: Dr. Fernando Lopes e José Manuel Henriques


Presidente: Dr. Fernando Lopes

Administrador Executivo: José Manuel Henriques

Administrador Não Executivo


Nota: Esta hipótese foi desenvolvida entre os primeiros dias de Janeiro e o dia 27 de Fevereiro. A pessoa contactada, inicialmente aceitou o convite e mais tarde declinou-o.


Quinta Hipótese

Proponente: Dr. Fernando Lopes


Presidente: Dr. Fernando Lopes

Administrador Executivo: José Manuel Henriques

Administrador Não Executivo: Sr. José Ribeiro


Nota: Esta hipótese, pelo menos foi o que o Dr. Fernando Lopes me fez crer, foi desenvolvida entre os dias 1 e 9 de Março.


Sexta Hipótese

Proponentes: Dr. Fernando Lopes e outros


Presidente. Sr. José Ribeiro

Administradores Executivos: Drª Clara Kalidás e José Manuel Henriques


Nota: Esta hipótese foi-me apresentada no dia 10 de Março numa reunião em casa do Dr. Fernando Lopes.

Perante tão surpreendente proposta confrontei o Dr. Fernando Lopes com um conjunto de perguntas e simulações na tentativa de perceber a extensão da sua atitude.

E percebi !...


O resto, é conhecido !...

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