segunda-feira, 17 de outubro de 2011

ASSEMBLEIAS MUNICIPAIS DE 26.ABRIL.2011 E 20.SETEMBRO.2011

INTERVENÇÃO NA ASSEMBLEIA MUNICIPAL 
DE 20 DE SETEMBRO DE 2011

Exma. Sra. Presidente da Assembleia Municipal
Exmo. Sr. Presidente da Câmara
Exmos. Srs. Vereadores
Exmos. Srs. Deputados Municipais


Na sequência da tomada de posição que a Sra. Presidente assumiu na Assembleia Municipal de 26 de Abril passado – em que me retirou a palavra – tenho hoje aqui comigo, por via das dúvidas, o Regimento desta Assembleia para o mandato 2009/2013 e a Constituição da República Portuguesa.

É que assim, tal como na relação do cidadão com a "Lei", em que a alegação do seu desconhecimento não justifica nem despenaliza o seu incumprimento, também quem regula, vigia ou faz cumprir "qualquer coisa", não pode, depois, refugiar-se em arbitrariedades ou estados de espírito.

O resto, Sra. Presidente, depois da imperiosa exigência de Educação, é Política!;

Dever de Cidadania!;

Exercício de Liberdade que se pretende Coerente na defesa das Ideias e Elevado no espaço de debate político; desempoeirado e sem lamechices bacocas, tanto na crítica como na avaliação do desempenho dos políticos!;

Defendendo o Interesse Comum em detrimento do individual;

De cabeça erguida;

Nos locais próprios!

A propósito de "locais próprios" e de crítica, duma "certa crítica anónima" a que se refere o Sr. Kalidás Barreto num artigo de sua autoria publicado no Jornal "A Comarca", com o título – AMA A TUA TERRA – e que, muito para além da sua primeira forma e rara oportunidade, importa aqui trazer um excerto que passo a citar:
"Ouço (…) críticas verrinosas com que (…) se observam os actos públicos e os correspondentes actores (…) particulares.
(…)
Sempre esta crítica anónima (…)
(…)
Porque é jovem rapaziada da terra podem sofrer as consequências (…)
(…) fico com pena que (…) dediquem-se a dizer mal das suas terras, não compreendendo que essas balofas críticas demonstram falta de amor à sua terra, prejudicando-a.
Ninguém diz mal da sua mãe!
(…) sejam frontais, usem os locais próprios (…)
"Os inteligentes falam de ideias,
Os medianos, de coisas,
Os medíocres dos outros".
(…)
(…) os que brincam com o lume, queimam-se!
(…) deixo um aviso enquanto é tempo!" (fim de citação)

Sra. Presidente

Não sei, nem este é o local para tratar disso, a quem o Sr. Kalidás Barreto se refere, nem a quem deixa avisos enquanto é tempo e de que modo se podem queimar os que, como diz, brincam com o lume!..

O que eu sei, é que desde Abril de 2010, tenho vindo aqui – AO LOCAL PRÓPRIO – por Imperativos de Razão, de Cidadania e de Amor à minha Terra, com a coluna vertebral direita, DEFENDER COM IDEIAS O INTERESSE DE CASTANHEIRA – "minha" terra "desde" os meus tetra-avós, ao contrário d’outros que aqui chegaram por estrada e continuam em trânsito – relegando os meus próprios interesses para segundo plano, ao contrário de muitas vozes ocas, advertindo, até, tal como aqui fiz em 29 de Setembro de 2010 para o que passo a transcrever:

"Portugal, e Castanheira também é Portugal, está impregnado duma estirpe que (…) com laivos de PROVIDENCIALISMO, se especializou em esvaziar, discretamente, a Ideia de Democracia, confinando-a “ao acto eleitoral”, apropriando-se dos seus resultados para, na “Capital do Império”, reivindicar e reservar lugares à mesa do “MONSTRO GLUTÃO” em que se transformou ESTE FALHADO PORTUGAL DE ABRIL!" (fim de citação)

Felizmente, e para o bem de quase todos, essa vergonha está a acabar!

É por tudo isto que em terras pequenas como a nossa, em que todos se cruzam e entrecruzam; partilham interesses iguais com uns tantos que, horas depois, noutras áreas, se lhes opõem na defesa de interesses diferentes, é muito importante lembramo-nos Hoje do que "fizemos" Ontem, e Amanhã, do que "fazemos" Hoje!

Posto isto, e para terminar, Sra. Presidente, tenho uma questão para lhe colocar:
- No intervalo temporal entre uma propalada reunião de AEC’s, com a presença e intervenção da Sra. Vice-Presidente, e a Assembleia Municipal de 23 de Fevereiro passado em que a Sra. Presidente leu um documento que lhe entreguei, aquele nosso "restrito meeting" ocorrido no passeio do Café Casmel, deve ser adjectivado como um equívoco, uma manobra de diversão ou será que deveremos socorrer-nos do Padre António Vieira quando disse num dos seus sermões…?...

"TEMPOS HOUVE EM QUE OS DEMÓNIOS FALAVAM E O MUNDO OS OUVIA,
MAS DEPOIS QUE OUVIU OS POLÍTICOS
AINDA É PIOR O MUNDO"




ASSEMBLEIA MUNICIPAL 
DE 26 DE ABRIL  DE 2011

 NOTAS PRÉVIAS:
  1. Na Assembleia Municipal de 23 de Fevereiro de 2011 - umas semanas depois dum tal "restrito meeting" - a Srª Presidente da Assembleia leu um documento que lhe entreguei, em mãos, à porta da Câmara, imediatamente antes do seu início (publicado neste blog em 24/Fev/2011) e que, durante a sua leitura, causou muita irritação e "formigueiro" na bancada e na vereação do PS, e depois também no partido;

  2. Se a este "pequeno incidente" se juntar "um outro maior" - a CONVOCAÇÃO da Assembleia Extraordinária de 28 de Março passado, para esclarecimento de “desvios de dinheiros da Prazilândia” - que, tal como "correu nos mentideros locais" na altura, foi considerada uma HERESIA em "Conselho Geral" de "dinossauros" e de actuais e de auto-putativos "Príncipes do Nada", compreende-se que a "ordem de trabalhos" da Assembleia - talvez, quem sabe (?) depois d'uns "puxões-de-orelhas" - tenha sido REDUZIDA ao pedido de demissão do Administrador Sr. António Carreira.
    Desta forma, "MORTA À NASCENÇA POR VAZIO DE CONTEÚDO E OBJECTO DE DISCUSSÃO", tal como, veementemente, fiz questão de salientar e a que se juntou o protesto generalizado dos Castanheirenses presentes, a Srª. Presidente, visivelmente tensa, incapaz de disfarçar a provação que experimentava e a evidente "falta de espaço de manobra", talvez por "imposição" do "Conselho Geral", encerrou os trabalhos sem glória, "encostada às cordas" !...

    Depois "disto", quem sabe (?) se ... algumas "reguadas" e ambições comprometidas ..., e, se voltasse a aparecer, o "compromisso" de me fazer calar !...;

  3. Eis, talvez, porque quando pedi "a palavra", na Assembleia Municipal de 26 de Abril de 2011, alegando querer falar sobre "a Prazilândia, a Castanheira e os seus Superiores Interesses", a Srª Presidente da Assembleia me tenha dito , desde logo, que eu "falava sempre e só da mesma coisa", e que me tenha interrompido várias vezes durante a minha intervenção, alegando que se continuasse (?) "assim" (?..) me retiraria a palavra, o que veio a acontecer;

  4. O (?) "assim" (?..) pode, agora e finalmente, ser lido na íntegra.


Exma. Sra. Presidente da Assembleia Municipal
Exmo. Sr. Presidente da Câmara
Exmos. Srs. Vereadores
Exmos. Srs. Deputados Municipais

A propósito da Assembleia Extraordinária que a Sra. Presidente, no exercício dos seus poderes, muito bem convocou para o passado dia 28 de Março, gostaria, mais uma vez, e apesar de não ter sido tão proveitosa como, não tenho dúvidas, decerto desejou, enaltecer a sua atitude e repudiar o “discurso de soberba” com que o Sr. Presidente da Câmara se lhe dirigiu, no enquadramento das explicações que fez a propósito das razões e dos pedidos de esclarecimento que a Sra. Presidente evocou para a convocação dessa Assembleia.

No contexto do que hoje aqui quero dizer, e a propósito da carta que lhe dirigi e que a Sra. Presidente leu na Assembleia Municipal de 23 de Fevereiro passado, e da qual não retiro uma única palavra, importa recuperar o comentário que o Sr. Presidente da Câmara então proferiu, e que passo a citar: "Até quando Catilina, continuarás a abusar da nossa paciência." (fim de citação)

Sr. Presidente,

Não sei se deva dizer que vou lembra-lo ou, na verdade, "ensinar-lhe" um pouco do pouco que eu sei.

Atentemos, então, à Constituição da República,

ARTIGO 37º
Todos têm o direito de exprimir e divulgar livremente o seu pensamento pela palavra, pela imagem ou por qualquer outro meio, bem como o direito de informar, de se informar e de ser informado, sem impedimentos nem descriminações.

ARTIGO 48º
PONTO 1 – Todos os cidadãos têm o direito de tomar parte na vida política e na direcção dos assuntos públicos do país, directamente ou por intermédio de representantes livremente eleitos.
PONTO 2 – Todos os cidadãos têm o direito de ser esclarecidos objectivamente sobre os actos do Estado e demais entidades públicas e de ser informados pelo governo e outras autoridades acerca da gestão dos assuntos públicos.

ARTIGO 117º
Os titulares dos cargos políticos respondem política, civil e criminalmente pelas acções e omissões que pratiquem no exercício das suas funções.

Bastava isto para ficarmos, definitivamente, conversados. Mas não, tenho mais coisas para lhe dizer!

E por muito que possa parecer que vou repetir-me ou repisar assuntos, ver-se-á que não.

Para mim, o que está e sempre esteve em causa e em primeiro lugar, são os Interesses de Castanheira.

Não, não é retórica!

Mais a mais por tudo quanto se está a passar neste momento na Prazilândia e que importa apurar, correctamente, e imputar as responsabilidades políticas a quem as tiver!

SEM PERDÃO !!!

Faz hoje exactamente um ano que neste mesmo Salão Nobre eu disse o seguinte: "(…) foi em defesa (…) do INTERESSE CASTANHEIRENSE que, por coerência com o pré-estabelecido e com os Valores por que me rejo (…) NÃO ACEITEI A PROPOSTA que o Sr. Presidente me fez numa reunião em sua casa no dia 10 de Março, em que, surpreendentemente, o Conselho de Administração da Prazilândia passaria a ser composto por três elementos remunerados: Sr. José Ribeiro como Presidente e a Dra. Clara Kalidás e eu próprio como Administradores Executivos!." (fim de citação)

ATÉ QUANDO CATILINA, CONTINUARÁS A ABUSAR DA NOSSA PACIÊNCIA ???!!!

Sabe Sr. Presidente da Câmara, é do Alto dessa Coerência que há um ano atrás aqui demonstrei, e que é bom lembrar a quem já se esqueceu ou não se quer lembrar, é do Alto dessa Coerência, repito, da recusa que assumi e dos 84.000€ (16.800 contos) que deixei de ganhar nos 4 anos que iria estar na Prazilândia, "que eu quero", ouviu bem Sr. Presidente, "que eu quero" saber o que se passa e o que se esconde nas contas e na vida da Prazilândia!

E mais Sr. Presidente, é do alto desta legitimidade que me advém dessa Coerência e desses Valores que aqui tenho vindo e virei, sabendo que “esta legitimidade” me permite, também, "dar voz" a quem não teve a sorte de ter sido ensinado a articular e a consubstanciar em palavras os Direitos que lhe assistem enquanto Cidadão!;


AQUI FOI-ME RETIRADA A PALAVRA PELA PRESIDENTE DA ASSEMBLEIA MUNICIPAL COM O ARGUMENTO DE QUE ME ESTARIA A EXCEDER (?) ...


NOTA: De seguida transcreve-se o resto do texto que fui impedido de ler.


A muitas "vozes trancadas" sob novas formas de mordaça e de subtis truncamentos de liberdade que se "legitimam" na "força" de mandatos falidos de seriedade intelectual e transparência política, e onde prolifera e se esconde um dos maiores "CUSTOS" desta democracia – A INCOMPETÊNCIA!

É por isso que nunca foi tão importante "estar" aqui!

E é por isso que, com base na "letra" da Constituição da República Portuguesa, se pergunta e se exigem respostas, ou seja, "eu" pergunto, e o Senhor "deve obrigar-se" a responder às perguntas que a seguir formulo!...


POR RAZÕES DE OPORTUNIDADE NÃO SE TRANSCREVEM AS PERGUNTAS QUE, À DATA, IMPORTAVA COLOCAR AO EXECUTIVO.


Finalmente Sr. Presidente,

Quanto à "dúvida" que "levanta" na "sua" citação – "Até quando Catilina continuarás a abusar da nossa paciência?", respondo-lhe antecipando o que, em bom rigor, a "História" não poderá contornar sobre "este tempo" e a "este respeito":

- Tendo em conta todo o potencial estruturado e óbvio que "lhe caiu/puseram nas mãos" através das eleições autárquicas de 2005 – que exigia a implementação duma ESTRATÉGIA CLARA E OBJECTIVA DE AFIRMAÇÃO E DESENVOLVIMENTO – e atendendo ao que "com isso" foi feito e aos "tiros dados nos pés" – por consequência em Castanheira, sua Gente e seus Futuros – poder-se-ia dizer que o seu "desempenho" e dos seus "parceiros e correlegionários", configura o maior equívoco da história autárquica recente de Castanheira, mas, "desgraçadamente", o "equívoco parece residir a montante do desempenho", por isso, "continuar ou não a abusar da sua/vossa paciência", só de si depende, não de mim!

Respeitosamente,

Um Castanheirense “antecipadamente” grato…

sexta-feira, 29 de julho de 2011

FAX ENVIADO AO SR. PRESIDENTE DA CÂMARA em 17 de Junho de 2011


Exmº Senhor Presidente da Câmara,
Os meus cumprimentos.

Corre em Castanheira, e ao que parece é verdade, que as águas da Praia das Rocas, por um qualquer impedimento legal, não vão poder ser tratadas com produtos químicos nesta época balnear.

O assunto reveste-se duma importância demasiadamente grande para que se acrescentem cargas e divergências políticas ou se apurem responsabilidades, por agora.

A Castanheira e o seu Futuro são muito mais importantes do que tudo isso!

Se, porventura, algo correr muito mal ao nível da qualidade da água, as repercussões podem ser tão dramáticas que se torne muito difícil, senão mesmo impossível, recuperar o prestígio que granjeou, hipotecando, assim, a Afirmação de um sector económico que despontou com o sucesso da Praia das Rocas e que, em razão directa da sua quota-parte, concorreria para a desejada Sustentabilidade Económica e Social de Castanheira.

Por razões que em parte não são as mesmas, sustentei em tempo útil, mas sem sucesso, perante o ex-Presidente Pedro Barjona, uma solução técnica que permitia que as águas das zonas de banhos pudessem ser renovadas ao longo da época balnear sem esvaziar ou baixar o nível das águas da albufeira.

Como o Sr. Presidente sabe, esta foi uma das três condições técnicas que sempre defendi para a Valorização da Praia das Rocas no que respeita ao seu exercício de exploração, à qualidade das águas e a outras eventuais necessidades, referenciada, aliás, tanto nas conversas avulsas que mantivemos durante o seu 1º mandato como no Projecto de Dinamização que desenvolvi e lhe apresentei em Outubro de 2009 como ainda no e-mail que lhe enviei no dia 15 de Março de 2010.

A obra consiste na implantação de UM CANAL DE DESCARGA DE ÁGUAS AO NÍVEL DA COTA INFERIOR DAS ZONAS DE BANHOS, ligando, primeiro, entre si e pelo exterior, a comporta de esvaziamento da “piscina-circular” a uma das duas comportas idênticas da “praia”;
a partir duma caixa de derivação em betão, continuar O CANAL até um pequeno tanque, gradeado na parte superior, a construir na zona das duas – agora três – saídas de transvaze das águas da “praia” para a albufeira, por forma a que as águas transvazadas deixem de ser derramadas na albufeira e passem a sê-lo, através deste tanque, NO CANAL DE DESCARGA descrito;
a partir deste tanque, prolongar O CANAL ao longo da albufeira até ao leito da ribeira imediatamente à frente das comportas da barragem, construindo, aí, tanques de oxigenação em pirâmide, para que as águas derramadas estejam dentro dos parâmetros ambientais legalmente exigidos.

Por todas as razões, O CANAL deve ser em tubo-plástico apropriado e fixado ao leito da albufeira de acordo com as exigências técnicas e regulamentares para o efeito.

Posto isto, importa considerar o seguinte:
  1. A quantidade de água represada nas zonas de banhos;
  1. Apurar a quantidade de água que entra pela cota superior na zona de banhos, não só através dos canais filtrados que atravessam a zona pedonal-circular da “piscina” junto ao açude, mas também de outras eventuais entradas – a montante – contabilizáveis e/ou a construir;
  1. Depois do público sair – para que não haja problemas de sucção – abrir as referidas comportas da “piscina-circular” e da “praia”, com um “fluxo-repartido” que, somado, seja igual aquele que resulte do ponto anterior.

Finalmente, construir uma equação que melhor sirva as necessidades, considerando o seguinte:
  1. O tempo disponível entre o horário de encerramento de um dia e o horário de abertura do dia seguinte;
  1. Quantos litros de água é possível introduzir e renovar por hora com este sistema;
  1. Quantas horas é possível utilizar O CANAL DE DESCARGA de forma a que “sobrem” horas para outras manutenções nas zonas de banhos e para que os produtos químicos a aplicar produzam os efeitos necessários.


Sr. Presidente,
É imperioso acautelar o Futuro de Castanheira !

É preferível fechar, agora, por uns dias, a Praia para instalar O CANAL NO LEITO DA ALBUFEIRA, do que correr-se o risco de, PELAS PIORES RAZÕES, encerrar no Verão !

Até porque os “tanques de oxigenação” podem ser construídos já com a Praia a funcionar.

E ESTA É UMA SOLUÇÃO POLIVALENTE.

José Manuel David Tomaz Henriques



P.S.: Com conhecimento à Assembleia Municipal


quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Carta dirigida à Assembleia Municipal de Castanheira de Pera de 23/02/2011.

        
José Manuel David Tomaz Henriques
Castanheira de Pera

Exmª Senhora Presidente da Assembleia Municipal

Os meus melhores cumprimentos.

Agradeço que V.Exª mande proceder à leitura integral deste documento na próxima Assembleia Municipal de 23 de Fevereiro e que fique apenso à Acta.

Na Assembleia Municipal de 29 de Setembro de 2010 a Sra. Vice-Presidente da Câmara informou, a propósito de insinuações que “corriam” sobre hipotéticas facturas falsas da/ou/na contabilidade recente da Prazilândia, que ia ser feita uma Auditoria às contas da Empresa.

Aliás, foi mais longe, e, numa “duplicidade” pretensamente “nobre” primeiro e um “desempenho” premeditadamente jocoso, depois – eu estava lá – anunciou que essa Auditoria se estenderia a todas as contas da Prazilândia, desde a sua fundação.

Pretensamente “nobre”, porque necessita como de “pao-p’rá-boca” de defender e promover a sua “dama” nesta Administração, a pessoa que, segundo as suas próprias palavras na Reunião da Câmara de 31 de Março de 2010, transcritas na Acta nº 6/2010, é, e passo a citar (...) “alguém com grande conhecimento na área do turismo, com muitos contactos e “know-how”(…);

Pretensamente “nobre” porque, ao mesmo tempo, “pega” na sua própria passagem pela Presidência da Prazilândia para, “subrepticiamente”, destacar e enaltecer a certeza que deve ter do seu comportamento transparente, em “contra-ponto” com o seu desempenho “cinzento” e incorrecta compreensão do Objecto Social da Empresa e da sua Importância Estratégica para o Futuro de Castanheira;

Premeditadamente jocoso, porque procura esconder a Inércia e a Falta de “Rasgo” deste Executivo, para prosseguir “a Obra” que herdou do ex-Presidente Pedro Barjona, tentando culpá-lo de todas as “desgraças”, “torcendo”, quem sabe, com uma promessa de uma ida a Fátima, mas desta vez a pé, para que a dita Auditoria encontre algum pecadilho, mesmo que involuntário ou de sua indirecta responsabilidade, e, com isso, “pregar o primeiro prego” !...

Quando há cerca de 30 anos a Sra. Vice-Presidente fez pela 1ª vez a estrada Coimbra/Castanheira e se apresentou ao serviço como “A Psicóloga” e a um grupo restrito, simplesmente como, Ana Paula, todos nós já tínhamos descoberto e percorrido essa estrada vezes sem conta, num desafio constante de cá para lá e de lá para cá !...

Descobriu depois, naturalmente, outras estradas e caminhos, tal como todos nós, e toda a gente!

E manteve-se respeitável !

Eis porque na Primavera de 2004 – um ano e tal antes das Eleições Autárquicas de 2005 – perante “uma determinada decisão assumida” e a consequente necessidade de reconfigurar “o tabuleiro de jogo” do Partido Socialista, “alguém” achou que “essa coisa” que em Democracia se denomina como “reunião das condições prévias de elegibilidade para disputar eleições”, podia ser-lhe aplicada.

E, assim, com “o olhar - dos seus mentores - pousado” nas águas já represadas da albufeira das Rocas, entre umas “taças de Murganheira” e um aparente “pequeno passo” … , foi eleita !...

-“Muitos serão chamados, poucos serão escolhidos”- diz o Evangelho de Jesus Cristo.

E agora que já tinha sido eleita, viria algum dia, porventura, a ser “A Eleita” ?...

A complexidade do Mundo actual e “desta” Europa em que nos inserimos, antes mesmo da gravíssima crise financeira que agora se vive, transferia, já, para a esfera de responsabilidade do Poder Autárquico, problemas e desafios tão amplos como exigentes, impondo, por isso, Renovados e Abrangentes Conhecimentos, e uma Informação Actualizada em “tempo real”, para que, “A Decisão” , quando tomada, colha e obtenha “Destinatário” !

O Agente e Decisor Político de hoje, não pode ser, portanto, alguém que reage e responde ao Presente, com o “presente”;

O Agente e Decisor Político de hoje, tem de ser alguém que age, que responde ao Presente com o Futuro, antecipando-o !

Quando este Executivo tomou conta dos Destinos do Concelho – podem chorar “baba e ranho” porque sempre o disse e daqui não saio – a Castanheira era, numa comparação que, à primeira vista, pode parecer inoportuna e descontextualizada, uma Equipa de Formula 1 que tinha tudo para ter êxito e ser vitoriosa no sector do Turismo e do Lazer !

Tinha a Praia das Rocas, a Prazilândia, a Notabilidade, a Ribeira, a Serra, uma “malha urbana” renovada e ambiciosa e, ao que parece, um grande patrocínio – explique-se, devidamente, e de vez, o que se passou com a 2ª fase do Parque Eólico do Alto do Fontão – etc, etc, etc !

Para mais, vinha da “época transacta” com os louros e a frescura do sucesso retumbante, alcançado na “última corrida do ano” – o 1º Grande Prémio da Praia das Rocas – pelas mãos do então “Primeiro Piloto” – Pedro Barjona – que, entretanto, se afastara “das lides” !

É pois com esta dinâmica que o sucesso da Praia das Rocas se repete em 2006 e 2007 duma forma contagiante, conquistando a curiosidade de públicos diversos; mobilizando todo o comércio local e o empenho da generalidade dos Funcionários da Câmara; “massajando” o Ego do Ser Castanheirense e calando “Velhos do Restelo” e detractores encartados!

Mas foi mais longe e mostrou, também, algumas debilidades estruturais e de funcionamento, e confirmou e necessidade e a urgência de capitalizar o sucesso sazonal da Praia das Rocas num Projecto Transversalmente Estruturante capaz de captar riqueza e reconfigurar, económica e socialmente, o Presente, Assegurando o Futuro.

Exigiu, por isso, e pela primeira vez, do novo Executivo respostas rápidas e objectivas.

E o que é que fez, então, esta nova “equipa de pilotos”?...

Nada! Ou melhor, atrapalhou-se e atrapalhou o “pelotão”!...

Impreparados e sem ideias, o 1º mandato revela-se numa catadupa de asneiras, entre oportunidades perdidas e resoluções desastrosas!

A partir do seu gabinete, o Sr. Presidente emana do seu poder, quilos de grãos-de-areia de Indecisões que hão-de encravar todas as engrenagens, enquanto na Prazilândia, a Sra. Vice-Presidente, ao contrário, toma uma decisão – DEMITE-SE!

“Descobre” que há pouco para fazer e que “esse pouco”, não pode ser feito por culpa da “situação insustentável deixada pelo anterior Presidente Pedro Barjona”, tal como disse e defendeu, até ser, diplomaticamente “calada” – eu estava lá – num workshop realizado na Câmara há cerca de 3 anos e meio!

“Calou-se”, ali, é certo, mas em face da sua “dificuldade” em “dobrar-se” perante o ancestral reflexo das águas”, assume uma postura detractora e depreciativa para com “a herança” e desedificante para com o lugar que ocupa e a Terra que representa, e, faz questão de se encontrar num lugar público com o ex-Presidente Pedro Barjona para, talvez, quem sabe, “mostrar à malta” que teve a “coragem de lhe dizer tudo nos olhos”, e, a ele, talvez, quem sabe, que era uma “injustiçada”!...

Resolve, então, “mudar de ares”, sem contudo, prescindir “dos seus direitos”, presentes e futuros, perante “a herança”!...

Com o seu companheiro, com quem partilha a casa, o travesseiro e a vida, aceita e “abraça”, por extensão e “inerência”, o “lugar” de “Primeira-Dama” em Figueiró!

Aqui sim, aqui, talvez!...

Deixa a 15 kms – a eleita – e os problemas, depois de, por fim, “realizar”, penosamente, a intangibilidade de – “A Eleita” – do Evangelho de Jesus Cristo, mas, enfim, “sente-se” bem, “sente-se” – A eleita - e isso basta-lhe!...

Aqui, abre-se-lhe um “mundo novo”, de estradas e caminhos “paralelos”, onde as responsabilidades serão apenas protocolares. Os convívios serão prazenteiros e, invariavelmente, “regados” a “sumo-de-laranja” – reservas especiais, talvez, de pomares de Penela e Arega – e “deixa-se inebriar”!...

Estão “queimados” ¾ do mandato autárquico!

- AINDA NINGUÉM PERCEBEU ONDE ESTÁ “O SEGREDO DA COISA” –

A Castanheira “agoniza”!...

No exacto momento em que se esperava que os seus Agentes e Decisores Políticos agissem de acordo com as Exigências e os Desafios que se impunham, para Avançar, “estes” Agentes e Decisores Políticos não só não “agiram”, como nem, sequer, “reagiram”, e, isso, a História mostra-nos, avulsamente, que se paga, sempre, muito caro!

“NINGUÉM SABE” quanto e o que vale a Praia das Rocas; para que serve a Prazilândia; o que fazer com a Serra, com a Ribeira, com a Notabilidade; o Jardim está ao abandono, assim como as Piscinas, o S. João da Mata, a Cova das Malhadas, etc. etc; perderam-se os Rallys Centro de Portugal, Pinhais do Centro e Praia das Rocas – até há um ano atrás, dito pelos seus proprietários, o “record” de facturação do Restaurante “O Gil” e da Pastelaria Esplanada, foi no dia em que o Parque de Assistência do Rally Centro de Portugal (2004) se realizou entre a Ponte dos Esconhais e a Rotunda dos Moredos! –; perdeu-se o Grande Prémio de Atletismo, etc,etc,etc!...

Não conseguem fazer abrir, certificadamente, a Praia das Rocas às segundas-feiras nem acabar as casas de banho dos Veleiros, e, só este prejuízo ronda os 450.000 € (90.000 contos)!!!

Não há uma Estratégia nem qualquer Ideia de Futuro, nada !

Nada!!!

Em pouco mais de 3 anos desceu-se do Céu ao Inferno!!!

E as noites de Figueiró continuam descontraídas por entre brindes de sumo-de-laranja dos melhores pomares de Penela e, sobretudo, da Arega!

Num pulo estamos nas Eleições Autárquicas de 11 de Outubro de 2009.

O mandato é renovado “à pele”!

Os ambientes, dentro e fora da Câmara, estão de “cortar à faca”!

PULO SEGUINTE: dia 9 de Março de 2010 (5 meses após as Eleições…)
Recebo uma mensagem do Sr. Presidente da Câmara às 00h22m, em resposta a uma mensagem minha que lhe enviei imediatamente antes, em que diz que o Sr. José Ribeiro ainda não deu resposta definitiva sobre se aceitava ser Administrador Não Remunerado na Prazilândia, mas que estava convencido que sim.

PULO SEGUINTE: dia 10 de Março de 2010, reunião comigo e com o Sr. Presidente em sua casa, à noite.
“ÂNIMOS ALTERADOS”: O Sr. Presidente comunica-me que, ao contrário do que andámos a tratar desde sempre, a Administração da Prazilândia teria de ter 3 Administradores Remunerados e que o Presidente seria o Sr. José Ribeiro. Não aceitei e “exigi” explicações! O Sr. Presidente respondeu-me que a solução que eu defendia, era a melhor para a Castanheira e que ele tinha feito tudo para que assim fosse, mas, num tom “alterado” perguntou-me se eu não sabia o que eram negociações políticas?...

PERGUNTEI: A Castanheira deve alguma coisa a “alguém”?!...

PULO ANTERIOR: dia 16 de Março de 2008
O Sr. José Ribeiro chega ao Coentral 2 horas atrasado para assistir a um filme dos Neveiros, apesar de ter GPS!
Ninguém o conhecia e, ao que parece, “cheirava“ a sumo-de-laranja e viria por sugestão da Sra. Vice-Presidente!

Não Sra. Vice-Presidente, a História que se há-de fazer “deste tempo”, não se fará, apenas, pela mão do “establishment” e do subsídio coligido de papeis perdidos e afins!

Não!!!

Na varanda da sede do PSD de Figueiró dos Vinhos está afixado um toldo com a seguinte frase de John Newborn, a que acredito ser alheia,

“Há 3 tipos de pessoas,
As que fazem,
As que vêem fazer
E as que perguntam o que aconteceu”.

Em relação à Castanheira, pergunto-lhe Sra. Vice-Presidente,
JÁ OBTEVE RESPOSTA?...

23/02/2011

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

INTERVENÇÃO NA ASSEMBLEIA MUNICIPAL DE 29/09/2010

Exma. Sra. Presidente da Assembleia Municipal
Exmo. Sr. Presidente da Câmara
Exmos. Srs. Vereadores
Exmos. Srs. Deputados Municipais


Na última Assembleia Municipal o Sr. Presidente da Câmara pediu desculpa aos amigos que o avisaram para não se meter comigo e disse que tinha sido uma das últimas pessoas em Castanheira a acreditar em mim e que julgava que o assunto da Prazilândia já tinha acabado.


Permita-me Sra. Presidente da Assembleia que leia aqui um excerto dum poema de Mário de Andrade,

Contei meus anos e descobri que terei menos tempo para viver daqui para a frente do que já vivi até agora.
(...)
Já não tenho tempo para lidar com mediocridades.
(...)
As pessoas não debatem conteúdos, apenas rótulos’.
Meu tempo tornou-se escasso para debater rótulos, quero a essência, (...)
(...)
(...) quero viver ao lado de gente humana, (...) que sabe rir de seus tropeços, não se encanta com triunfos, (...) não foge da sua mortalidade.
Caminhar perto de coisas e pessoas de verdade.
O essencial faz a vida valer a pena.
E para mim, basta o essencial !”

E o essencial neste processo da Prazilândia, Sr. Presidente, eram e são os Superiores Interesses da Castanheira e não a promoção de "interesses federados, umbilicais e de passo curto", tal como lhe disse no e.mail que lhe enviei no dia 15 de Março deste ano.

O essencial, por isso, Sr. Presidente, é que AINDA HÁ QUEM DIGA NÃO, quem tenha ética, e quem disse não, fui eu, não o Senhor, os seus amigos ou correligionários !

E a ética, tal como disse Gilles Deleuze,

A ÉTICA É ESTAR À ALTURA DO QUE NOS ACONTECE”.


E depois Sr. Presidente, o essencial é que, apesar de nalguns casos eu ter errado e, não obstante, ter voltado a errar;

apesar “disto e daquilo”, o essencial é que, nunca me locupletei com património, bens ou dinheiros públicos ou privados;

não vivo nem nunca vivi de “expedientes” nem à sombra de Instituições que vivem de “malabarismos” ou subsídios do Estado;

sempre tive o Registo Criminal “limpo”;

nunca estive envolvido, directa ou indirectamente, em falências de empresas, nem em formas ilícitas de ganhar dinheiro;

e, finalmente, e mais importante que tudo isto, prezo-me de saber a quem devo e o quê, e, independentemente das consequências, sempre ter assumido as roturas que a vida me exigiu, não vivendo, por isso, “ESTADOS DE HIPÓCRISIA” nem “VIDAS DE FACHADA”!


Portanto Sr. Presidente, ou o Senhor julga que eu tenho vindo aqui para ter protagonismo ou julga que eu penso que o Interesse Castanheirense se esgotou com a nomeação desta Administração da Prazilândia.

Nem uma coisa nem outra !

Repare-se, o Sr. Presidente diz no seu discurso do 4 de Julho, o seguinte, e passo a citar: “A Castanheira de hoje não pode comparar-se à Castanheira de ontem, temo-lo afirmado, muita coisa mudou”. fim de citação.

Sr. Presidente, a única coisa que mudou na Castanheira do seu tempo, foi aquilo que, por acção e mérito da Castanheira que o Senhor herdou do ex-Presidente Pedro Barjona, resultou nos Investimentos Privados em Hotelaria pelas mãos dos Srs. Joaquim da Conceição, Horácio Costa, Pedro Gama, Miguel Barjona e família Graça Oliva !

E, no entanto, aquilo que lhe competia, que era ter criado uma Estratégia de Desenvolvimento para fazer Validar estes Investimentos e o Futuro da Castanheira, o Senhor não fez !

Alguém acredita que a Castanheira possa sobreviver com 2 ou 3 meses de Verão ?!...

Quanto ao protagonismo, não, não ando à procura de qualquer protagonismo.
O que me preocupa mesmo, e muito, é perceber que os Senhores não têm estado à altura do protagonismo exigido às funções que exercem !


Sra. Presidente da Assembleia,

A propósito do Centenário da República, que daqui a dias se comemora, importa trazer a esta Assembleia algumas palavras de Amadeu Carvalho Homem, Professor Catedrático da Faculdade de Letras de Coimbra e que, pelo reconhecimento do conjunto de estudos inéditos e obras publicadas sobre a história e a evolução da República em Portugal, foi condecorado pelo ex-Presidente da República, Jorge Sampaio, com a Comenda do Infante D. Henrique.

A República é o serviço da causa pública, Res Pública, servindo a casa comum dos Portugueses da melhor maneira possível. Servindo-a com base em valores verdadeiramente republicanos; o desejo de se cumprir um sufrágio universal o mais escrupulosamente possível, o desejo de ver o país bem gerido e bem administrado, o desejo de uma transparência muito grande em todos os cargos administrativos, o desejo de ver o país a funcionar mais como vivência de formação cívica e como escola de civismo.
(...)
Temos de encorajar muito a sociedade civil, (...) os bons cidadãos a manisfestarem-se. O que importa é que tenhamos a certeza de que estamos a ser bem administrados, que temos gente muito honesta nos diversos escalões da administração e da governação pública, que não há “golpes de baú” que as pessoas gerem de forma muito eficaz e transparente os meios que têm à sua disposição.
(...)
Estou convencido de que continua a haver gente escrupulosa em muitas autarquias, (...) em alguns ministérios, e que existem verdadeiros servidores da causa pública. Por outro lado, (...) em muitos outros aspectos esta República está doente (...) e precisamos de a refundar. Esta refundação tem que ser feita com base na ética, nos princípios, nos valores e, sobretudo, com base em gente que tenha as mãos limpas. Há muita gente dessa no Portugal de agora, temos de lhes dar voz (...) e energia, para que se possa construir um Portugal (...) melhor.
(...)
A República é pôr ao serviço da casa comum dos Portugueses o talento, a criatividade e a boa intenção dos Portugueses”.


Sra. Presidente da Assembleia, vou terminar para depois me poder sentar !

Estas palavras, simultaneamente preocupadas e inspiradoras, devem servir de conforto e de estímulo àqueles que anseiam por um Portugal Novo – VERDADEIRAMENTE HUMANISTA E SOCIALMENTE JUSTO – e a nós Castanheirenses, aqui e agora, por uma Castanheira com Futuro !

Portugal (e Castanheira também é Portugal) está impregnado duma estirpe que em “bicos de pés”, agitam nos bolsos “guizos de imortalidade”, sempre pronta a demonstrar uma pretensa dívida histórica;

Uma estirpe que, com laivos de PROVIDENCIALISMO, se especializou em esvaziar, discretamente, a Ideia de Democracia, confinando-a “ao acto eleitoral”, “apropriando-se” dos seus resultados para, na “Capital do Império”, reivindicar e reservar lugares à mesa do “MONSTRO GLUTÃO” em que se transformou ESTE FALHADO PORTUGAL DE ABRIL !


Inspiremo-nos, pois, nas palavras de mudança do Professor Carvalho Homem e encetemo-la então!

Comecemos pelo nosso jardim,

A CASTANHEIRA –

Convoquem-se todos os Castanheirenses, vivam cá ou não;

Convoquemo-nos a nós próprios;

Faça-se em devido tempo uma abordagem cívica aos partidos políticos, reivindicando-lhes a obrigação de se abrirem à sociedade e o direito de, individualmente ou em grupo, poderem apresentar-se Projectos Políticos estruturados, responsáveis e com rosto, para que desse confronto interno, MAS ABERTO, se possam votar e escolher OS MELHORES de cada área política.

Assim, estaremos, concerteza, a fazer algo de relevante por Castanheira.

Porque tal como disse Henry Ford,

A ÚNICA HISTÓRIA QUE VALE ALGUMA COISA É A HISTÓRIA QUE FAZEMOS NO PRESENTE” !


José Manuel David Tomaz Henriques
29 de Setembro de 2010

domingo, 4 de julho de 2010

INTERVENÇÃO FEITA NA ASSEMBLEIA MUNICIPAL DE 30/06/2010

Exma. Sra. Presidente da Assembleia Municipal
Exmo. Sr. Presidente da Câmara
Exmos. Srs. Vereadores
Exmos. Srs. Deputados Municipais

Outra vez?!..., calarão fundo algumas vozes aqui presentes…
Sim, Sra. Presidente, outra vez!
Depois do espectáculo deplorável – não encontrei outro adjectivo mais suave para o descrever – que o Executivo aqui mostrou na última Assembleia Extraordinária, furtando-se a respostas cruciais, desconhecendo dossiers e matérias, remendando, vergonhosamente, argumentos já de si falaciosos e, até, contando “estórias da carochinha”, sim, Sra. Presidente, outra vez!...

Hoje e desta feita, por duas razões: uma, para em definitivo, “derramar águas” sobre esse pestilento enredo que foi a nomeação da Administração da Prazilândia; a outra, para Invocar aqui um dos pilares da Democracia – a Cidadania – trazendo a estas Assembleias e à Vida Pública Castanheirense, massa crítica, militância da Cidadania e o espírito Liberalista do Sinédrio de Fernandes Thomás, Ferreira Borges, Silva Carvalho e Viana Ferreira – “Observar os acontecimentos (…) tomando devagar o pulso às tendências e às aspirações do espírito público” -.

Depois do falecido ex- Presidente Graça Oliva ter apontado o Turismo como o novo caminho para Castanheira – e as palavras não são minhas – o anterior Presidente Pedro Barjona deixou em Castanheira uma Obra Estrutural e Física que só faltava “compreender” para, basicamente, implementar uma Estratégia que Afirmasse o Presente e Assegurasse o Futuro.

E o que é que se viu depois disso?!...

Um Executivo trapalhão, sem ideias e sem noção do lugar charneira para o qual foi eleito;
uma Terra sem rumo, empobrecida dia-a-dia pela debanda de emprego e investimento. E pior, muito pior, marcada por uma insensatez, muitas vezes maldosa, incapaz de Valorizar e Fixar os Castanheirenses intelectualmente capazes e disponíveis e preterindo, vergonhosamente, o Trabalho, o Esforço e o Profissionalismo de muitos Empresários Locais!!!

Não, para mim não!...

Em Psicologia, essa “coisa” com que nos deitamos e acordamos todos os diasA Consciênciaé a (…) faculdade de apreciação, concedida a todo o ser humano, do bem e do mal (…) em todos os casos (…) fundamento da moral prática e o guia da vida quotidiana”, tratada em todas as Escolas Filosóficas, e, nas palavras dos Filósofos Espiritualistas, Platão e Aristóteles, “só ela é realidade (…) livre e responsável (…) cujo carácter essencial é o Bem”.

E agora pergunto:
-Os Senhores dormem?!...


Nada me move contra ninguém e sinto-me à vontade para dizer o que aqui venho dizer porque, desta ou de outra forma, já o expressei nas conversas que mantive nos últimos três anos com o Sr. Presidente da Câmara e também, de alguma maneira, com a Sra. Vice-Presidente, sobretudo numa reunião no seu gabinete e com a presença do Sr. Presidente.

É preciso falar claro, a Alma Castanheirense está ferida e deprimida e vive um dos momentos mais desacreditados da sua História recente.

Gente de Valor, “amarrada” pela prestação da casa e a educação dos filhos, sente-se marginalizada ou nas prateleiras poeirentas do esquecimento e, lentamente, esvaziada de auto-estima;
Investidores de cá e de fora, cansados de tantas indecisões, desistiram das suas ideias de investimento em Castanheira;
Depois…a chacota generalizada que ecoa, dentro e fora de portas, por causa dos imbróglios arranjados em todas as áreas, e até pela incapacidade de candidatar obras ao QREN;
E por último, e mais grave, a falta de conhecimentos e Incompetência Estratégica com que se está a conduzir o Concelho na área do Turismo.

Na acta nº 24/2009 da Reunião de Câmara de 30 de Dezembro, o Sr. Vereador Arnaldo Santos diz, com a concordância do Executivo, o seguinte, e passo a citar: “Ao nível da publicidade e promoção do Concelho (…) duvida que alguém pudesse ter feito melhor: foi distribuída uma quantidade significativa de folhetos informativos, vieram cá repórteres da televisão, por mais de uma vez, quer na Praia das Rocas, quer fora dela, enfim, houve uma promoção bastante generalizada do Concelho”.fim de citação.

Não!, se não fosse tão sério, isto seria hilariante!!!

A Castanheira não pode, sob pena de tudo se perder, continuar a “publicitar-se” ancorada no sucesso da Praia das Rocas e não ter, como não tem, uma Estratégia Objectiva e muito bem estruturada, primeiro, para a Época Balnear e que se Afirme depois, transversal e anualmente, como um Destino Provável e Apetecido!


É que, desta forma, quantos mais cá vierem agora, menos cá virão no Futuro!!!

Durante quatro anos não se fez nada e este ano não se vê nada, não se sabe nada, e isto, tem de ser Responsabilizado!!!

Uma Estratégia de Desenvolvimento Local, no nosso caso particular, com uma componente objectiva nas áreas do Turismo e Lazer, para ter sucesso, tem de ser capaz de “criar produtos” que:

  1. Aproveitem as vantagens globais comparativas;

  2. Afirmem os seus Valores Identitários e Diferenciadores de Cultura e Património;

  3. Promovam hábitos e comportamentos que influenciem a Formação e a Personalidade dos seus habitantes;

  4. Transformem os seus recursos e valores endógenos em melhor qualidade de vida e em vantagens competitivas da oferta, capazes de Captar Riqueza e Públicos Diferenciados.
Apetece-me, então, perguntar:
- Vamos continuar a promover a venda de colchões e frigideiras, ao abrigo de interesses estranhos?!

E o que é que vamos fazer da Cova das Malhadas e da Casa do Guarda?;
das Piscinas do Valseá?;
da Fábrica da Várzea e do Museu da Indústria?;
do Santo António da Neve com o projecto de Eólicas para ali previsto depois de se ter perdido o do Alto do Fontão?;
do Jardim e da Obra da Fundação Bissaya Barreto?;
do São João da Mata?...


E como é que alertados inúmeras vezes para a necessidade de dar cumprimento ao acordo estabelecido entre o ex-Presidente Pedro Barjona e o Sr. Gonçalo Tovar Faro, deixaram vender a particulares a Chaminé da Fábrica dos Esconhais, peça da Arqueologia Industrial Castanheirense, que pela sua singularidade e conservação, deveria tornar-se numa referência do nosso Roteiro Histórico-Cultural?!...
É que não há Turismo sem Património, sem História, sem Paisagem!

Depois da Afirmação do Poder Autárquico, com o 25 de Abril, estamos, a prazo, confrontados com novas arquitecturas Administrativas exigidas pela União Europeia, onde importava chegar à “mesa das negociações”, individualmente e enquanto Concelho, com um Poder Afirmado, uma Estratégia Clara e Rácios Convincentes para não sermos “despromovidos”!

Repetindo um conceito “batido”, dir-se-ia:
Pensar Globalmente e Agir Localmente”!

Tudo, afinal, o que este Executivo nunca fez em 5 anos!!

O maior Elogio de um Povo Adulto, Culto, Aberto, Fraterno, Liberal, Democrático, Actual, Universalista é, como os Castanheirenses já demonstraram, com a Maior Deferência com que se pode presentear a Quem Acolhe, Elegê-los para os Mais Altos Cargos do “seu” poder autárquico, e a Maior Decepção é, para além da Incompetência, perceber-se, com argumentos, que não souberam e não sabem Honrar tais Distinções!!!

E OS SENHORES NÃO SABEM!!!
OS SENHORES . . . NÃO SABEM ! ! !

quinta-feira, 3 de junho de 2010

Intervenção feita na Assembleia Municipal Extraordinária de 27 de Maio de 2010

Exª Sra. Presidente da Assembleia Municipal
Exº Sr. Presidente da Câmara
Exº Srs. Vereadores
Exº Srs. Deputados Municipais

À falta de argumentos e de razão, tem-se tentado fazer passar a ideia de que eu teria sido incorrecto pelo facto de ter tornado públicas as negociações que durante 7 meses mantive com o Sr. Presidente da Câmara, sobre a Administração da Prazilândia.

Em primeiro lugar, importa lembrar que, muito embora as negociações tenham sido em privado, demasiado “em privado”, aliás, o seu Objecto nunca foi e não é privado!

E tornei-as públicas porque da “Coisa Pública” se tratava e a “Coisa Pública” é isso mesmo, pública, e não fui eu quem “a destratou”!...

Em segundo lugar, quero deixar bem claro que não estou disponível para receber lições de educação porque, em devido tempo tive Quem me a desse, e não fosse ter muito respeito por todo o tipo de Direitos de Autor, diria até que tive “berço”, mas não irei por ai, porque sobre violadores desse tipo de Direitos e de Propriedade Intelectual, já conheci gente a mais!

Exª Sra. Presidente,
Venho mais uma vez a esta Assembleia, respeitosamente e de Modo Próprio, usar de prerrogativas que o Estado de Direito me confere enquanto Cidadão e Munícipe – O Direito ao Respeito e à Indignação!

Na Assembleia Municipal do passado dia 26 de Abril, o Sr. Presidente da Câmara afirmou que a nomeação da Administração da Prazilândia dependia, e tinha dependido, exclusivamente, da vontade do Executivo.

É verdade.

É pena é que essa verdade resulte, apenas, dos poderes que a Lei lhe confere e não do Rigor, da Coerência e da Respeitabilidade que o “processo” exigia e devia granjear!...

No documento “O Porquê das Coisas” que enviei à Sra Presidente da Assembleia, pode ler-se na 2ª hipótese da “Escolha dos Nomes” que o Sr. Presidente me propunha para Presidente da Prazilândia mas que eu recusei porque, ao contrario do que tínhamos acordado, o Sr. Presidente propunha que os outros dois Administradores também fossem remunerados.

O Sr. Presidente pode fazer o favor de explicar a esta Assembleia, se foi por acaso do destino que os dois nomes que então me propôs para Administradores remunerados tenham sido, exactamente, os mesmos que agora foram nomeados para esta Administração?


Na 1ª hipótese do mesmo documento e por uma questão de envolvimento político e convergência na acção, eu propus o Sr. Pedro Graça, Vereador do PSD, para Administrador Não Remunerado e o Sr. Presidente da Câmara aceitou.
Contudo, e ao que sei, nunca o contactou com esse objectivo e ao fim de um mês disse-me que a Sra. Vice-Presidente e o Sr. Vereador Arnaldo Santos tinham “vetado” o nome do Sr. Pedro Graça por ser do PSD.
No entanto, nomearam para Presidente da Prazilândia – em condições e com um ordenado chorudo – o Sr. José Ribeiro, que por coincidência, ou não, também é do PSD!

Não se conhecendo qualquer “tom” de cinzento na vida e no passado do Sr. Pedro Graça, o Sr. Presidente pode fazer o favor de explicar a esta Assembleia se foi o “brilho” escovado e emprestado do laranja PSD do Sr. José Ribeiro que fez a diferença e impediu, neste caso, o veto do Sr. Vereador Arnaldo Santos?

É que no caso da Sra. Vice- Presidente, sabemos porquê, atendendo ao que diz na Acta n.º 6/2010 da reunião de Câmara, e passo a citar – “ a Prazilândia tinha cerca de 13 pessoas a trabalhar lá sem se quer se ter em conta a sua qualificação (não tendo ninguém especializado na área do turismo, portanto) (...) Desta forma, nomeando alguém com grande conhecimento na área do turismo, com muitos contactos e “know-how”, seria uma forma fundamental de colmatar tal lacuna e orientar a Empresa no bom caminho”, fim de citação.

Pergunta-se então...


  • O “know-how” e os muitos contactos que diz que o Sr. José Ribeiro tem, resultam de quê?


  • O “know-how” resulta, por acaso, das relações que mantém com empresas de venda de colchões e frigideiras?;


  • E os muitos contactos, resultam, porventura, da provável colecção de cartões de visita que recebe de cada excursionista incauto?...

Não, não estou a brincar!

É PRECISO RESPEITO!

É PRECISO MUITO RESPEITO POR ESTA TERRA!!!

Na mesma Acta o Sr. Presidente diz, e passo a citar “ se um elemento da Câmara fosse(...) ocupar um lugar no Conselho de Administração da Prazilândia, uma de duas coisas aconteceria: ou se teria que alhear dos seus compromissos Camarários, ou teria que efectuar uma administração meramente formal da Empresa (...) nomeando três pessoas externas à Câmara, será até positivo, na medida em que garantirá independência, isenção e maior liberdade de movimentos à Prazilândia “, fim de citação.

Pergunto Sr. Presidente, se pensava isto, para que é que andou um mês e tal a falar na hipótese do Sr. José dos Anjos e nos reunimos os três num jantar para tratar do assunto?!

É PRECISO RESPEITO, SR. PRESIDENTE!

É PRECISO MUITO RESPEITO PELOS CASTANHEIRENSES QUE QUEREM TRABALHAR PELA CASTANHEIRA!

A Castanheira precisa, como nunca, para Validar os Investimentos Públicos que se fizeram e Assegurar o seu Futuro, duma Estratégia Clara e Objectiva, de Presente e de Médio/Longo prazo, para que não aconteça o que aconteceu no 1º Mandato deste Executivo que, só pelo facto de não se abrir a Praia das Rocas às segundas- feiras na Época Balnear e não se terem acabado as casas de banho dos Veleiros, deixaram de arrecadar verbas na ordem dos 450.000€ (90.000 contos)!!!

Como o Sr. Presidente bem sabe apresentei um Projecto de Dinamização, cujos trabalhos de desenvolvimento lhe apresentei e aqui tenho, incluindo um CD com dezenas e dezenas de fotografias das marginais ribeirinhas e marítimas da Granja, Miramar, Madalena, Afurada, Cais de Gaia , Foz do Porto, Matosinhos, Leça e Esposende, para se recolherem ideias para a Zona Marginal Ribeirinha entre as Rotundas dos Moredos e da Praia das Rocas, para que Este Executivo, por uma vez, conseguisse candidatar ao QREN, uma Obra “a Sério”!

Como o Sr. Presidente sabe, o Projecto de Dinamização que idealizei foi-lhe enviado às 03h e 07m da madrugada de sábado para domingo das Eleições Autárquicas, dia 11, portanto, exactamente porque fiz questão que o Senhor o tivesse antes das Eleições.

E agora pergunto-lhe, pode mostrar a esta Assembleia, de forma comprovada se esta Administração da Prazilândia apresentou algum Projecto, antes de ser nomeada?

Sra. Presidente da Assembleia vou terminar, não sem antes apresentar a minha Indignação pela forma como este Executivo, sobretudo nas palavras recorrentes da Sra. Vice-Presidente e do Sr. Arnaldo Santos, tratam as Obras que não fizeram, mas que herdaram.

Um exemplo: na Acta n.º 24/2009, o Sr. Vereador Arnaldo Santos e passo a citar “informou que se não fosse o encargo das Piscinas do Valseá, a empresa (Prazilândia) quase não necessitava de contar com o apoio da Câmara Municipal”, fim de citação

PAREM!!!

PAREM DE CULPAR OS OUTROS POR AQUILO QUE NÃO SÃO CAPAZES DE FAZER!!!

As piscinas do Valseá, Obra feita pelo falecido Ex-Presidente Viriato Graça Oliva, pedra de arranque de um Projecto de Turismo que englobava entre outros objectivos, a Barragem das Sarnadas e o desenvolvimento daquela zona da serra, Projecto aliás, de que o Ex-Presidente Pedro Barjona, ao contrário do que se julga só desistiu quando de
Lisboa” lhe disseram que por causa do Projecto das Águas do Cabril, era impossível financiar a Barragem, utilizou, inteligentemente, o valor das Piscinas do Valseá, porque estavam a funcionar, para financiar o Projecto da Praia das Rocas!

E tanto que tinham valor que houve uma Entidade de Crédito que fez o Leasing!

TENHAM RESPEITO!!!

Antes tínhamos só as Piscinas, hoje temos as duas coisas e estamos aqui porque a Castanheira voltou a estar no Mapa!!!

TENHAM RESPEITO!!!

TENHAM RESPEITO PELA MEMÓRIA DE UM E PELA OBRA DOS DOIS!!!

Finalizo com a estória do carro que entra na auto-estrada em sentido contrário e a dada altura ouve-se na rádio: - Atenção, porque na A1, entre a porta 5 e a porta 6 vai um carro com 3 pessoas em contramão e ouve-se o condutor: - vem um em contramão?... eles vêm todos!...

Com o devido respeito pelas pessoas que aqui estão e que não se enquadram na formulação que a seguir vou fazer, pergunto:

ESTA ASSEMBLEIA EXTRAORDINÁRIA E TODA ESTA GENTE VEM EM CONTRAMÃO?!!!...


Nota de rodapé:
O Sr. Presidente disse nesta Assembleia Extraordinária que a Praia das Rocas iria ter publicidade.

Não se esqueça que, entre muitas soluções que apresentei para apôr publicidade na praia - bolas de hélio, palcos patrocinados, etc, etc -, AS VELAS DOS VELEIROS IÇADAS, com marcas de patrocinadores, l'idée est à moi; the idea is mine!...

É só para lembrar...