quinta-feira, 14 de outubro de 2010
INTERVENÇÃO NA ASSEMBLEIA MUNICIPAL DE 29/09/2010
domingo, 4 de julho de 2010
INTERVENÇÃO FEITA NA ASSEMBLEIA MUNICIPAL DE 30/06/2010
Aproveitem as vantagens globais comparativas;
Afirmem os seus Valores Identitários e Diferenciadores de Cultura e Património;
Promovam hábitos e comportamentos que influenciem a Formação e a Personalidade dos seus habitantes;
Transformem os seus recursos e valores endógenos em melhor qualidade de vida e em vantagens competitivas da oferta, capazes de Captar Riqueza e Públicos Diferenciados.
quinta-feira, 3 de junho de 2010
Intervenção feita na Assembleia Municipal Extraordinária de 27 de Maio de 2010
Na 1ª hipótese do mesmo documento e por uma questão de envolvimento político e convergência na acção, eu propus o Sr. Pedro Graça, Vereador do PSD, para Administrador Não Remunerado e o Sr. Presidente da Câmara aceitou.
O “know-how” e os muitos contactos que diz que o Sr. José Ribeiro tem, resultam de quê?
O “know-how” resulta, por acaso, das relações que mantém com empresas de venda de colchões e frigideiras?;
E os muitos contactos, resultam, porventura, da provável colecção de cartões de visita que recebe de cada excursionista incauto?...
O Sr. Presidente disse nesta Assembleia Extraordinária que a Praia das Rocas iria ter publicidade.
Não se esqueça que, entre muitas soluções que apresentei para apôr publicidade na praia - bolas de hélio, palcos patrocinados, etc, etc -, AS VELAS DOS VELEIROS IÇADAS, com marcas de patrocinadores, l'idée est à moi; the idea is mine!...
É só para lembrar...
terça-feira, 4 de maio de 2010
" E OS CASTANHEIRENSES É QUE SÃO BURROS?!..."
"1 COMENTÁRIOS:
Pedro disse...
Caro Sr. José Manuel
Incrédulo com o que acabo de ler, so me ocorre uma coisa: V.Exª ou é louco ou é parvo. Tem o carissimo a noção do que é um projecto? Não tem. Um projecto não é um conjunto de ideias que já se viram noutro lado, tem que ter custos, estudos de mercado económico baseados nas leis de Nash e afins. Ora este oásis previsto por si, não tem nada disso, nem perto.
É apenas um conjunto de ideias, mais ou menos bem redigidas, admito-o mas aquém daquilo que apregoa. É pena que ainda haja pessoas que lhe dão crédito. Pensava os castanheirenses mais argutos. Vou dar-lhe um conselho de bónus porque os costumo vender. Reduza-se à sua insignificância parada no tempo de famílias nobres que já lá vai. Assente os pés no chão, faça-se à vida dura que a idade já pesa. Ou então parasite como sempre fez e deixe as coisas sérias para quem o é. Estejam eles no poder ou fora dele, a mim pouco me importa.
Um abraço"
A este "Pedro", TRAVESTI de carreira feita na "Secção Local" do Clube do Dr. Laurence Peter, que desgovernada e perigosamente conduz a Castanheira à "sub-divisão" de onde se elevou com Nobreza em 4 de Julho de 1914, quero dizer que quem se esconde no ANONIMATO, até para "discutir" a sua (?) Terra, ou tem muita vergonha de si mesmo ou tem muito a esconder da sociedade, comportamentos, aliás, muito próprios de pedófilos, traficantes de droga, corruptos, vigaristas e afins!!!
E não direi mais nada!
Aos Castanheirenses, sim!
A Quem Sente e Ama a Castanheira, sim!
A todos os que se interessam com o que está a acontecer à Castanheira e Perceberam as Razões da minha Denúncia e o impacto pessoal da Recusa que assumi, quero transcrever da verborreia deste TRAVESTI "vendedor de conselhos", o seguinte: "(...) É pena que ainda haja pessoas que lhe dão crédito. Pensava os castanheirenses mais argutos. (...) deixe as coisas sérias para quem o é. Estejam eles no poder ou fora dele, (...)".
Ou seja, para este TRAVESTI, "moralista e arauto da verdade", os "c"astanheirenses são pequenos, tão pequenos como o "c" com que se reporta a ELES;
não são argutos nem sérios;
são estúpidos e desonestos;
não têm Estatura para a Verdade nem Estatuto para a Defender!!!...
Sr. "Pedro", TRAVESTI da "Secção Local" do Clube do Dr. Laurence Peter, meta a "língua no saco", "a motoreta a trabalhar" e "desande"! ou então, seja homenzinho e "apareça", "discutirei" consigo este caso e o Projecto que apresentei, se é que tem alguma coisa na cabeça!...
Podem ficar descansados, onde quer que estejam, "AQUELES" que trouxeram a Castanheira até "ESTES" que agora se "levantam" por Ela, e, antes ainda, "OS OUTROS" "que percorreram o caminho das pedras" e a entregaram "AQUELES"!... Os Verdadeiros Castanheirenses, de Cá e de Fora, sempre souberam defender os Superiores Interesses da Castanheira, muito, muito antes de alguns outros cá terem chegado por estrada, e saberão, Todos e Cada Um, orgulhosamente, "de barrete na cabeça", perpetuar o Vosso Legado!!!
terça-feira, 27 de abril de 2010
Ex.ma Sr.a Presidente da Assembleia Municipal
Ex.mo Sr. Presidente da Câmara
Ex.mos Sr.s Vereadores
Ex.mos Sr.s Deputados Municipais
De acordo com o que li na Acta nº 6 de 2010 da reunião de Câmara, a Sr.ª vereadora Olindina Tomás perguntou ao sr. Presidente da Câmara, se eu “tinha sido uma alternativa ou apenas uma mera especulação” para a Administração da Prazilândia, ao que o sr. Presidente respondeu e passo a citar:
“(…) efectivamente a pessoa indicada foi uma possibilidade considerada, entre outras, mas que não se concretizou pois esse senhor colocou, desde logo, uma série de exigências que não podiam nem deviam ser aceites.” fim de citação.
Sr.ª Presidente da Assembleia,
“Esse senhor”, aliás, eu, aliás, o cidadão José Manuel David Tomaz Henriques vem a esta Assembleia, respeitosamente, com a única intenção de repor a Verdade.
“Desde logo” diz o Sr. Presidente. Mas desde quando é que seis meses de reuniões e de trabalho, é “desde logo”?!
Diz o Sr. Presidente que eu fiz “ uma série de exigências”.
Que exigências?...
Como o sr. Presidente bem sabe, na sequência das conversas mantidas entre nós sobre a Prazilândia e o Desenvolvimento Turístico de Castanheira, fui desafiado pelo sr. para integrar o Conselho de Administração da Prazilândia, tendo nessa sequência e com o seu conhecimento, elaborado um Projecto que tinha como finalidade desenvolver uma Estratégia Turística para Castanheira e tornar a Prazilândia lucrativa, nomeadamente, com o aumento de receitas e a contenção de custos, a começar pela própria Administração.
A única “exigência” que fiz, foi que o sr. Presidente fosse o Presidente do Conselho de Administração, exactamente com a finalidade da contenção de custos, o que o sr. Presidente aceitou.
Posteriormente, em reunião com o sr. Presidente e com o sr. José dos Anjos, chegou-se a uma plataforma de entendimento em que o Senhor reafirmou a sua disponibilidade para ser o Presidente da Prazilândia e o sr. José dos Anjos como elemento NÃO REMUNERADO da Administração.
Nessa reunião, o sr. Presidente propôs-me a redução do vencimento, pago à data ao Administrador sr. António Carreira, que era de 1850 €, para 1350 €.
Como o sr. Presidente bem sabe, aceitei essa redução e apresentei uma contra-proposta, que o Senhor também aceitou, em que o vencimento seria reavaliado de acordo com a concretização, por objectivos, do Projecto que idealizei.
Ora, em conformidade com a Acta nº 6 de 2010 da Reunião de Câmara e tendo em conta os valores das remunerações da Administração da Prazilândia ali apresentados, de 1600 € para o Presidente, a meio-tempo, e 1500 € para o terceiro elemento, QUE CONFORME O ACORDO QUE TINHAMOS, NUNCA SERIA REMUNERADO, a Prazilândia, entre a solução descrita na Acta e a Proposta que apresentei, poupava 3250 €/mês acrescidos dos encargos legais, ou seja, no total, 56 000 €/ano (11 200 contos/ano)!!!
Para que se saiba, estas foram as “MINHAS EXIGÊNCIAS” e foi em defesa delas e do “INTERESSE CASTANHEIRENSE” que, por Coerência com o pré-estabelecido e com os Valores por que me rejo, NÃO ACEITEI, REPITO, NÃO ACEITEI A PROPOSTA que o sr Presidente me fez numa reunião em sua casa, no dia 10 de Março, em que, surpreendentemente, o Conselho de Administração da Prazilândia passaria a ser composto por três elementos remunerados: Sr. José Ribeiro como Presidente e a Dr.a Clara Kalidás e eu próprio como Administradores Executivos!
Em que realidade vive o Executivo Castanheirense quando faz “ouvidos moucos” aos alertas que a Dr.a Castanheira Neves terá feito sobre a difícil situação financeira e excesso de pessoal da Prazilândia; quando treslê ou faz “tábua rasa” das rigorosas medidas que Portugal vai ter de implementar, por exigência da União Europeia, para dar cumprimento ao PEC, ao nível da redução da Despesa Pública, do rigor Financeiro do Estado e das Empresas suas participadas e da Contenção Salarial da Função Pública, e nomeia três elementos remunerados para a Administração da Prazilândia?!!!
E mais, no Projecto que apresentei e que durante meses chamei a atenção do sr. Presidente para a urgência de nomear a Administração da Prazilândia, para que se pudessem implementar os Objectivos Pré-Estabelecidos para a Época Balnear de 2010, sem que, contudo, isso parecesse incomodá-lo, quero destacar desses objectivos a abertura, certificada, da Praia das Rocas todos os dias; a construção de casas de banho e de uma zona de sombra no recinto da Praia; o Estudo de Valor da Praia das Rocas no mercado publicitário para negociação de contratos de publicidade; a finalização das obras das casas de banho dos Veleiros; a informatização das bilheteiras da Praia das Rocas e o sorteio de um carro no último fim-de-semana da Época, implementado ao longo do Verão através da numeração e venda dos bilhetes da Praia.
Sem contar com o valor da publicidade e mesmo tendo de pagar o carro, só estas Acções resultariam numa receita total a rondar os 130 000 € (26 000 contos)!!!
Quem é que assume estes prejuízos, directos e indirectos, perante os Interesses, a Economia e os Empresários Castanheirenses?!
É o Sr. Presidente da Câmara?...
E perante mim, sete meses envolvido neste Projecto, criando novas expectativas de vida e não me envolvendo noutras?!
É o Sr. Presidente da Câmara?...
Remata o sr. Presidente na resposta que deu à sr.a Vereadora Olindina Tomás e passo a citar “(…) enquanto Presidente da Câmara não reconhece legitimidade a ninguém para fazer ultimatos a este executivo”. (fim de citação).
Pois bem, eu estou para ver se esta Administração da Prazilândia vai utilizar as minhas Ideias e o meu Projecto, reservando-me, nesse caso, a tomar as atitudes que entender!
A Democracia, de que ainda ontem o País comemorou mais um ano da Revolução de Abril, alicerça-se em dois tipos de Legitimidade – a Legitimidade Eleitoral e a Legitimidade Política.
A primeira, obtém-se em resultado de Eleições Livres, e quando se ganham, assumindo as responsabilidades inerentes;
A segunda, constrói-se e renova-se todos os dias, Cumprindo com Coerência as Exigências de Cada Tempo; satisfazendo as Necessidades e as Expectativas das Populações e Salvaguardando o Interesse e a Boa Imagem da “Coisa Pública”!
Nada do que parece estar a acontecer em Castanheira!...
Vou terminar, citando Agustina Bessa Luís: “O país não precisa de quem diga o que está errado; precisa de quem saiba o que está certo”.
E eu direi:
Não sei se fiz aqui a figura retórica de quem diz, apenas, o que está errado, mas tenho a certeza de que Esta Casa e A Castanheira precisam de quem saiba o que está certo!!!
Castanheira de Pêra, 26 de Abril de 2010-04-26
José Manuel David Tomaz Henriques
quarta-feira, 31 de março de 2010
O PORQUÊ DAS COISAS
“O PORQUÊ DAS COISAS”
Convidado pelo Presidente da Câmara a participar num workshop sobre Desenvolvimento Local que se realizou na Câmara Municipal, há sensivelmente dois anos e meio, confrontei a Drª Ana Paula Neves e o Sr. Arnaldo Santos, enquanto Autarcas que, ao tempo, tinham ou haviam tido responsabilidades na Administração da Prazilândia, com o Total Imobilismo e Falta de Estratégia com que se estava a olhar para o sucesso da Praia das Rocas.
Pois bem, com o mesmo espanto com que eu não compreendia e achava perigoso e pouco curial para o Futuro da Castanheira, que se deixasse tamanho sucesso ao Deus dará, sem ser devidamente “tratado”, sem ser enquadrado numa Estratégia mais Ampla e Transversal, a Drª Ana Paula e o Sr. Arnaldo desdobraram-se em argumentos para tentar demonstrar que eu estava enganado e que não era possível fazer mais nem melhor até “porque a situação deixada pelo ex-Presidente da Câmara, Pedro Barjona, era insustentável!...”.
Contrapus, exemplificando que a Praia das Rocas era como que uma “criança”acabada de nascer, de que era preciso cuidar, levar à escola na altura certa e acompanhar até à maioridade e que eles, enquanto “adultos”, eram as pessoas a quem tinha sido “entregue essa responsabilidade”!
Alertei-os, vivamente, para o facto de que se deixassem “cair” a Praia das Rocas, a seguir, podia gastar-se o dinheiro que se quisesse em publicidade para tentar recuperar a imagem granjeada, que jamais se conseguiria, e aí, a Castanheira, teria tombado definitivamente!
Bom, “a coisa” foi encerrada com a intervenção de um destacado ex-Autarca Castanheirense ali presente, com carreira feita no PS, quando disse: “atenção, tomem a devida nota de tudo o que o Zé Manel Tomaz Henriques está a dizer, porque é verdade e pode acontecer, e se acontecer, pode mesmo ser o fim!...”
Este episódio, somado a muitas e muitas outras situações de que me fui apercebendo e que me preocuparam muito enquanto Castanheirense, foi o que me fez procurar imensas vezes o Dr. Fernando Lopes para lhe dar conta das minhas críticas construtivas, e que me levou a propor-lhe, no fim da Primavera de 2009, a criação de uma empresa privada que angariasse publicidade e promovesse eventos que, legalmente e em parceria com a Câmara e/ou a Prazilândia, pudesse implementar um projecto de Animação e Desenvolvimento Turístico e de Lazer que afirmasse a Castanheira em contextos mais amplos e ambiciosos.
Depois de algumas conversas em que explanei várias das ideias que achava importante desenvolver, o Presidente da Câmara perguntou-me se, caso ganhasse as Eleições Autárquicas de Outubro, eu não estaria disposto a desenvolve-las através do cargo de Administrador da Prazilândia.
Surpreendido, porque nunca fora esse o meu objectivo, recusei.
Contudo, depois de ter amadurecido a ideia, aceitei com uma condição: que fosse o Dr. Fernando Lopes o Presidente do Conselho de Administração, condição que aceitou.
Importa salientar que na altura o Dr. Fernando Lopes julgava, pelo menos foi isso que me disse, que o Conselho de Administração podia ser composto, apenas, por nós os dois.
Após a sua Tomada de Posse e depois de alguns adiamentos, quando começou a tratar do assunto, disse-me que tinha sido alertado pela Drª Castanheira Neves para o facto de o Conselho de Administração ser, obrigatoriamente, composto por três elementos e, por isso, marcamos uma reunião para tratar do assunto.
Nessa reunião, cuja data não sei ao certo, mas que aconteceu entre os dias 20 e 30 de Novembro, adiantou-me, preocupado, que a Drª Castanheira Neves lhe tinha traçado um “quadro muito negro” sobre a Prazilândia e que a situação impunha um saneamento financeiro que poderia passar pelo despedimento de pessoal.
Acordámos, então, que o terceiro Administrador que viéssemos a escolher não seria remunerado e, portanto, não-executivo, e que se estudaria uma forma de compensação digna, mas de baixo custo, tipo senhas de presença nas reuniões, deslocações, telemóvel, etc.
“AS ESCOLHAS DOS NOMES”
Os pormenores de todas as negociações que decorreram ao longo dos últimos cinco meses, a serem divulgados, se-lo-ão, primeiro, nas sedes próprias.
Seguidamente, transcrevem-se as várias hipóteses que estiveram em apreciação ou negociação para o Conselho de Administração da Prazilândia.
Primeira Hipótese
Proponente: José Manuel Henriques
Presidente: Dr. Fernando Lopes
Administrador Executivo: José Manuel Henriques
Administrador Não Executivo: Sr. Pedro Graça
Nota: Esta hipótese ficou em stand by por 3 ou 4 dias.
Segunda Hipótese
Proponente: Dr. Fernando Lopes
Presidente: José Manuel Henriques
Dois Administradores Executivos e Remunerados
Nota: Esta proposta foi-me apresentada numa reunião no dia 2 ou 3 de Dezembro. Recusei, peremptoriamente, por ser onerosa para a empresa e dificultar o financiamento do Projecto e a consequente Dinamização Turística e Económica da Castanheira.
Terceira Hipótese
Nota: Recuperou-se a primeira hipótese aqui enunciada e o Dr. Fernando Lopes desenvolveu (?) negociações durante todo o mês de Dezembro para, no inicio de Janeiro, me dizer que tinha sido vetada pela Drª Ana Paula Neves e pelo Sr. Arnaldo Santos.
Quarta Hipótese
Proponentes: Dr. Fernando Lopes e José Manuel Henriques
Presidente: Dr. Fernando Lopes
Administrador Executivo: José Manuel Henriques
Administrador Não Executivo
Nota: Esta hipótese foi desenvolvida entre os primeiros dias de Janeiro e o dia 27 de Fevereiro. A pessoa contactada, inicialmente aceitou o convite e mais tarde declinou-o.
Quinta Hipótese
Proponente: Dr. Fernando Lopes
Presidente: Dr. Fernando Lopes
Administrador Executivo: José Manuel Henriques
Administrador Não Executivo: Sr. José Ribeiro
Nota: Esta hipótese, pelo menos foi o que o Dr. Fernando Lopes me fez crer, foi desenvolvida entre os dias 1 e 9 de Março.
Sexta Hipótese
Proponentes: Dr. Fernando Lopes e outros
Presidente. Sr. José Ribeiro
Administradores Executivos: Drª Clara Kalidás e José Manuel Henriques
Nota: Esta hipótese foi-me apresentada no dia 10 de Março numa reunião em casa do Dr. Fernando Lopes.
Perante tão surpreendente proposta confrontei o Dr. Fernando Lopes com um conjunto de perguntas e simulações na tentativa de perceber a extensão da sua atitude.
E percebi !...
quinta-feira, 18 de março de 2010
NOTA EXPLICATIVA
Com o formato de uma Carta Aberta e sob um alinhamento fraccionado, vou desenvolver nos próximos dias os seguintes títulos:
- Desenvolvimento do Projecto
- O Porquê das Coisas
- Decepção, Indignação e Coluna Vertebral
- Democracia, Eleições e Legitimidade Política
O Desenvolvimento do Projecto, que até nem devia ser o primeiro título a desenvolver, vai sê-lo por duas razões:
- Porque no essencial Estratégico, Financeiro, Económico e Estrutural foi devidamente explicado e desenvolvido nas várias conversas e reuniões que nos últimos meses mantive com o Presidente da Câmara, por forma a que, tanto ele como o Executivo, por seu intermédio, conferissem o alcance das propostas enuncias, e antes que se apoderem das minhas ideias vou entregar o Projecto com todo o seu desenvolvimento na Secretaria da Câmara e pedir uma cópia autenticada;
- Porque assim, todos os Castanheirenses ficarão a saber, em pormenor, o que se pensava fazer e como.
quarta-feira, 17 de março de 2010
MEMÓRIA FUTURA BEM CONTADA
O documento em questão tem por objectivo tornar público aos Castanheirenses o comportamento que está subjacente a uma tomada de decisão deveras importante para o Futuro de Castanheira.
Caro Fernando Lopes,
Depois da nossa reunião, em sua casa, no dia dez do corrente, reflecti muito sobre o que falámos e sobre a sua nova proposta de configuração da Administração da Prazilândia.
Em primeiro lugar, e apesar das razões de índole particular que invocou para não querer ser o futuro Presidente do Conselho – primeira das três condições fundadoras do nosso acordo –, não acho, sinceramente, que o facto de estar a encarar a hipótese de não terminar o seu mandato, seja razão para alterar o que estava combinado. Quando saísse, se saísse, ver-se-ia.
Depois, porque ao enunciar uma configuração com os três elementos remunerados no Conselho de Administração, contraria outra das condições fundadoras e que passava pela desoneração, saneamento e contenção financeira e previa um só administrador-executivo e remunerado.
Finalmente, a mais importante das três condições fundadoras do nosso acordo, legitimava-se no Projecto de Dinamização e Desenvolvimento que lhe apresentei e que, por inerência de “propriedade”, me permitia a sua implementação no terreno através do cargo de administrador-executivo, ainda que, como combinado, sujeito a avaliações de desempenho anuais.
Ora, quando parecia estarmos perto da solução que há muito urge, e, atendendo a tudo o que me disse nos últimos dias e que passava por colocar no lugar de administrador não executivo, uma “pessoa” sua conhecida de Coimbra, com conhecimentos na área do Turismo, por ter sido assessor do falecido Dr. José Manuel Alves, a configuração que nessa reunião, surpreendentemente, me apresentou, sai fora de tudo o que anteriormente me disse e contraria todos os pressupostos que nos federaram:
- Um administrador remunerado em vez dos três que agora sugere;
- José Ribeiro, seu amigo de Coimbra, não como administrador não executivo, mas como Presidente do Conselho de Administração, lugar que teria de ser seu.
Repare, se se arrancasse, agora, com estas condições, ainda nada havia sido feito e os encargos fixos, fora outros por inerência dos cargos, já tinham aumentado cerca de 4500€/mês, 63000€/ano! (12600 contos/ano!).
Então, como é que se explica e pode ser compreensível que há um mês atrás, quando ainda se “lutava” para que viesse a ser eu o único administrador-executivo e remunerado, me tenha sido proposto, por uma questão de contenção de custos, um abaixamento de salário de 500€/mês, tomando como referência a situação do actual administrador-executivo cujo salário é de 1850€/mês, vindo eu, portanto, a usufruir de 1350€/mês, e agora, esta proposta, contempla 1500€/mês para cada um dos DOIS administradores (Dra. Clara Kalidás e eu), e mais ainda, em regime de meio-tempo, 800€/mês para o Presidente do Conselho, cuja entrega de trabalho seria de um dia por semana?
E andou-se até aqui (cinco meses !), obsessivamente, a construir argumentos para dificultar a minha nomeação, pelo eventual impacto negativo que a mesma poderia ter, mesmo sendo eu o único Castanheirense que se levantou da cadeira confortável da crítica fácil e não construtiva e se aprestou a corporizar o único Projecto Estratégico de curto e médio/longo prazo que se conhece – incluindo todas as administrações da Prazilândia – cuja exequibilidade é inequívoca e a alavancagem financeira facilmente demonstrável?!
Que serviço “estaríamos nós” a prestar à Castanheira?!
Antes que os Castanheirenses se interroguem para tentar perceber o que esteve por detrás ou na base destas decisões, interrogo-me eu, desde já. Agora!
Meu Caro Fernando,
Em todo este processo houve uma coisa que sempre nos aproximou e uma outra que sempre nos separou.
A primeira, foi o valor que sempre me disse reconhecer no Projecto, o interesse enquanto Presidente da Câmara em o ver implementado no terreno e o discernimento que sempre me mostrou para assumir que este projecto, para ser desenvolvido por mim, tinha, obrigatoriamente, de o ter a si como Presidente da Prazilândia.
A segunda – a que sempre nos separou – e é com todo o respeito, como de todas as outras vezes que lho disse, que mais uma vez volto a dizer-lho:
- Seja Presidente da Câmara!
Não tenha dúvidas de que é isso que os Castanheirenses esperam de si!
Quanto às pessoas que aventou para a Administração da Prazilândia, em primeiro lugar e em relação à Dra. Clara Kalidás, nada tenho contra ela, pelo contrário, creio, até, poder dizer que entre nós sempre houve uma grande empatia.
A questão não é essa.
A questão prende-se com aspectos de estratégia financeira.
Por um lado a contenção que a situação da empresa exige, opinião, aliás, partilhada pela Dra. Castanheira Neves e que o Fernando disse que eu deveria ter em conta quando assumisse a Administração, por outro lado, a imperiosa necessidade de canalizar todas as verbas que possam ser aportadas à estratégia de financiamento do Projecto, por forma a garantir o crescimento e a sustentabilidade económica de Castanheira.
Quanto ao Sr. José Ribeiro, cuja nomeação para Presidente sustenta com os factos de, por não ser Castanheirense, mais facilmente “poria ordem na Prazilândia” e cujos “conhecimentos seriam uma mais valia", pergunta-se:
- Os funcionários da Prazilândia devem assim tanto ao desempenho e ao bom comportamento que precisem dum "chicote correctivo", ou apenas e sempre esperaram, sem sucesso, que lhes explicassem qual o Objecto Social da Empresa e lhes fosse apresentada uma Estratégia de Futuro de que se sentissem Parte Integrante e em que as suas situações profissionais fossem clarificadas e classificadas e os seus desempenhos responsabilizados e premiados?!
- E "a mais valia dos conhecimentos" dos Sr. José Ribeiro, preenche, por acaso, algum dos três aspectos de carácter estritamente técnico que o Projecto que apresentei necessita ser munido para, certificadamente, os implementar, e que seguidamente relembro?!
a) Estudo de Mercado para quantificar o valor actual da Praia das Rocas no mercado publicitário e o upgrade decorrente da implementação das acções e eventos a desenvolver;
b) Estudo Sociológico para identificar o público actual da Praia das Rocas e caracterizar o público-alvo;
c) Estudo Técnico e Ambiental para se proceder à renovação das águas da piscina e da Praia, e seu escoamento no leito da ribeira, para, assim, se poder abrir, garantida e certificadamente, a praia às segundas-feiras.
É que para desenvolver todo o resto deste Projecto, cuja exequibilidade não tenho qualquer problema em defender em qualquer lado e qualquer plateia, e tal como se infere do conceito "Slow Cities", se se quiser Afirmar uma Região nos contextos Turístico e de Lazer, no caso, a Castanheira, é fundamental que a partir das Nossas Particularidades e Especificidades criemos Produtos Bem Estruturados e de Qualidade que ofereçam "Hospitalidade, Politica Ambiental, História e Tradições Locais" e só há uma forma de "criar" produtos assim:
- Sabendo para que lado corre o mundo e sopra o vento;
- Nascendo e Vivendo neles e Com eles, mesmo antes deles existirem!;
- Sentindo, Amando, Importando-se!
E a terminar quero dizer-lhe, preocupadamente, que muito mal vai uma Terra onde a Agenda Política, não se pauta por medidas desassombradas e estruturantes mas pela pequena política condicionada por interesses federados, umbilicais e de passo curto.
Não! O que o meu “lastro” de vida, que não é só negativo, me diz, é que Esta Solução Não Acautela os Superiores Interesses da Castanheira e que isso me obriga a olhar para as coisas de outra maneira.
Caro Fernando,
Não quero estar muito mais tempo ligado a este impasse que me desgasta e está a prejudicar , mas que prejudica muito e muito mais a Castanheira, Minha Terra!
Quanto à sua enorme "dificuldade", manifestada para mim em sua casa no passado sábado, em arranjar um eventual e plausível argumento para dar ao Sr. José Ribeiro, se não o confirmasse como Presidente da Prazilândia, "três dias após lhe ter dado a entender isso", pergunto-lhe:
E comigo?!
Sete meses com a "cabeça metida" neste Projecto!?...
Criando novas expectativas de vida e não me envolvendo noutras!?...
Assumindo compromissos, "sentados" no compromisso que assumiu comigo!?..
Finalmente, quero manifestar-lhe o meu reconhecimento por acreditar em mim e no meu Projecto, mas não posso deixar de lhe dizer que nunca consegui, e não consigo, ficar Indiferente à Decepção, se e quando, ela me bate à porta!
Em face do que aqui lhe exponho,espero uma resposta sua até ao ínicio da tarde de amanhã (terça-feira), na expectativa de que, tal como acordámos em Julho e o reafirmámos em Outubro, este Projecto deveria ser desenvolvido por mim no "terreno", sendo que, acima de mim, só poderia estar, concomitantemente o Presidente da Câmara e o Presidente da Prazilândia.
Aceite um abraço ao Presidente da Câmara,
José Manuel Henriques